Bayànnì é vista como a irmã mais velha de Xangô, que governou Oyó como regente, depois da ineficaz de Dada Àjaká, irmão mais velho de Xangô, governante ineficaz para época. A palavra Bayànnì é uma concentração da expressão Babá yàn mi, "Papai escolheu-me", refere-se à crença de que o ancestral masculino escolheu-a para retornar à vida na forma corporal de Bayànnì. Sendo assim, esta seria a razão da coroa de búzios que usa, um símbolo de continuidade em termos de reencarnação.
Ajaká, também chamado de Dadá, exilado, sai de Òyó para reinar numa cidade menor, Igboho ,vizinha de Òyó, e não poderia mais usar a coroa real de Òyó. E, com vergonha por ter sido deposto, jura que neste seu reinado vai usar uma outra coroa (ade), que lhe cubra seus olhos envergonhados e que somente irá tira-la quando ele puder usar novamente o ade que lhe foi roubado. Esta coroa que Dadá Ajaká passa a usar, é rodeada por vários fios ornados de búzios no lugar das contas preciosas do Ade Real de Òyó, e esta chama-se Ade Bayánni.
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(Claudia Lins)
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