quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Orixás que vão reger o ano de 2018

Orixás que vão reger o ano de 2018

O ano ainda nem acabou e já está conturbado!

O ano de 2018 será regido por Exú, Omulu, Iansã e Obá.


Primeiro de janeiro de 2018 cai numa segunda-feira, dia regido por Exu e Omulu.

Da soma numerológica do ano 2+0+1+8 obtemos o número 11 do "Odu Owanrin" e com a soma de 1+1 encontramos o número 2 do "Odu Eji-Okô" o que confirma a força e a presença das energias de Exu, Omulu, Iansã e Obá.
A pressa e a coragem serão algumas características encontradas neste ano tenso e agitado. Isto significa que a vida não ficará estagnada. O sucesso material não estará em evidência, mas a vida reserva muitas alegrias e ótimos conselhos para todos nós durante o ano de 2018.
Meu conselho é que, mesmo que haja incertezas, você tenha calma e seja seguro em todas as suas decisões.
Tenha em mente a seguinte frase : "Ouse fazer e o poder lhe será dado."

Um pouco sobre os regentes do ano de 2018

Exu, também conhecido como Bará, ou Elegbara, é considerado um dos Orixás mais importantes, por ser ele o encarregado de transmitir as mensagens dos Deuses na terra aos homens e vice-versa. Exu é o Orixá que está mais próximo de nós, por isso tem facilidade de nos entender e poder de ajudar através das outras divindades (Orixás). Omulu é o Orixá da saúde, sempre envolto por mistério, tem o poder da cura e de afastar qualquer mal que possa nos assolar. Iansã, Orixá do tempo e dinamismo, consegue afastar qualquer negatividade, põe para movimentar qualquer situação parada, tem força para colocar tudo a frente, ela amplia e expande todas as pessoas e situações que tem vontade de crescer. Obá, representa  o aspecto masculino das mulheres (fisicamente) e a transformação dos alimentos crus em cozidos. É também a dona da roda. Orixá, embora feminina, energética, temida, e forte, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, vence na luta contra Oxalá, Oyá, Oxumarê, Exú e Orumilá.
















Muito Obrigado Axé

 Odô, axé odô, axé odô, axé odô 
    Odô, axé odô, axé odô, axé odô...

 Isso é pra te levar no ilê 
Pra te lembrar do badauê
Pra te lembrar de lá 
Isso é pra te levar no meu terreiro
 Pra te levar no candomblé 
Pra te levar no altar
 Isso é pra te levar na fé
 Deus é brasileiro
 Muito obrigado axé
 Ilumina o mirin orumilá
 Na estrada que vem a cota
 É um malê é um maleme 
Quem tem santo é quem entende 
Quanto mais pra quem tem ogum 
Missão e paz
 Quanto mais pra quem tem ideais e Os orixás
 Joga as armas prá lá 
Joga, joga as armas pra lá
 Joga as armas pra lá
 Faz a festa 
Joga as armas prá lá
 Joga, joga as armas pra lá 
Joga as armas pra lá 
Faz um samba 
Joga as armas prá lá 
Joga, joga as armas pra lá 
Joga as armas pra lá
 Traz a orquestra
 Joga as armas prá lá 
Joga, joga as armas pra lá
 Joga as armas pra lá 
Faz a festa...

E que venha 2018!!!



Gaiaku Luiza: FORÇA E MAGIA DOS VODUNS


Gaiaku Luiza: FORÇA E MAGIA DOS VODUNS


O porte de rainha e o traje impecável impresionaram Dorival Caymmi, atento à velha São Salvador. Tanto que ele providenciou uma foto da baiana de acarajé Luiza Franquelina da Rocha, que serviu de inspiração para a música 'O que é que a baiana tem?' A canção foi composta para a trilha sonora do filme Banana da Terra, última produção de Carmen Miranda. O fato se deu em 1938 e quem conta a história com riqueza de detalhes é a própria Luiza, neste filme de Soraya Mesquita.

Gaiaku Luíza é o fio condutor da história de uma das mais importantes nações do Candomblé. Um registro da trajetória do povo Jeje, da África até a cidade histórica de Cachoeira, no recôncavo da Bahia, contada por antropólogos, historiadores, pelo povo de santo e pela própria  sacerdotisa Luíza, aos 94 anos (falecida em 2006). Uma verdadeira aula sobre as Religiões de Matrizes Africanas, nascidas no Brasil do século XIX, que levanta a bandeira para a importância de preservação deste patrimônio imaterial legado por nossos ancestrais escravizados.


Direção, Roteiro e Edição: Soraya Públio de Castro Mesquita
Realização: IRDEB - TVE Televisão Educativa da Bahia (2004/05)

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Oxum 




Oxum (ou Oxun, Oshun, Osun, Oshoun, Ochun, Oloxum) é um orixá da religião iorubá e do cadomblé, governante das águas doces (o oposto de Iemanjá, divindade das águas salgadas) e associada ao amor, riqueza, prosperidade, fertilidade e beleza. Oxum também é a deusa do rio de mesmo nome, localizado na Nigéria, e ela é especialmente adorada em rio-cidades. Durante sua festa anual, ela escolhe uma ou mais mulheres dançarinas para "baixar" sobre. Essas mulheres, em seguida, recebem novos nomes em homenagem a Oxum e são posteriormente consultadas como curandeiras.

Como um orixá do amor, Oxum é caracterizada como uma mulher bela, charmosa e provocante. Geralmente é representada como uma bela mulher negra, vestido roupas e jóias douradas, além de trazer um espelho em uma das mãos. Em alguns contos, ela é descrita como tendo uma cauda de peixe, como uma sereia.


Oxum foi a segunda mulher de Xangô, mas viveu também com Ogum, Exu, Orunmilá e Oxóssi, de acordo com vários mitos.

Com a diáspora africana, a figura de Oxum foi trazida para as Américas, e adotada pelos panteões que se ramificaram das tradições africanas, como o candonblé brasileiro e a Santeria cubana. No Vodu haitiano, ela é sincretizada com Erzulie ou Ezili, também uma divindade da água e do amor. Nas religiões afro-brasileiras é sincretizada com diversas Nossas Senhoras. Na Bahia, ela é tida como Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora dos Prazeres. No Sul do Brasil, é muitas vezes sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, enquanto no Centro-Oeste e Sudeste é associada ora à denominação de Nossa Senhora, ora com Nossa Senhora da Conceição Aparecida.



Oxum, assim como os outros Orixás, possui um número associado a ela (5); uma cor (amarelo); e um metal (ouro ou bronze). O pavão e o abutre são animais sagrados para ela. Oferendas à Oxum incluem coisas doces como mel, hidromel, vinho branco, laranjas, doces, ou abóboras, bem como perfume.

Alguns mitos envolvendo Oxum

Oxum é concebida por Iemanjá e Orunmilá

Um dia Orunmilá saiu de seu palácio para dar um passeio acompanhado de todo seu séquito. Em certo ponto deparou com outro cortejo, do qual a figura principal era uma mulher muito bonita. Orunmilá ficou impressionado cm tanta beleza e mandou Exu, seu mensageiro, averiguar quer era ela. Exu apresentou-se ante a mulher com todas as reverências e falou que seu senhor, Orunmilá, gostaria de saber seu nome. Ela disse que era Iemanjá, rainha das águas e esposa de Oxalá. Exu voltou à presença de Orunmilá e relatou tudo o que soubera da identidade da mulher. Orunmilá, então, mandou convidá-la ao seu palácio, dizendo que desejava conhecê-la. Iemanjá não atendeu o seu convite de imediato, mas um dia foi visitar Orunmilá.

Ninguém sabe ao certo o que se passou no palácio, mas o fato é que Iemanjá ficou grávida depois da visita a Orunmilá. Iemanjá deu a luz a uma linda menina. Como Iemanjá já tivera muitos filhos com seu marido, Orunmilá enviou Exu para comprovar se a criança era mesmo filha dele. Ele devia procurar sinais no corpo. Se a menina apresentasse alguma marca, mancha ou caroço na cabeça seria filha de Orunmilá e deveria ser levada para viver com ele. Assim foi atestado, pelas marcas de nascença, que a criança mais nova de Iemanjá era de Orunmilá. Foi criada pelo pai, que satisfazia todos os seus caprichos. Por isso cresceu cheia de vontades e vaidades, o nome dessa filha é Oxum.


A astúcia de Oxum

Houve um tempo em que os orixás masculinos se reuniam para discutir sobre a vida dos mortais e não deixavam as deusas participarem das decisões. Aborrecida com isso, Oxum fez com que as mulheres ficassem estéreis e então tudo deu errado na terra. Os orixás foram consultar Olorum e ele explicou que sem a presença de Oxum com seu poder sobre a maternidade, nada poderia dar certo. Os orixás, então, convidaram Oxum para participar das reuniões: as mulheres voltaram a ser fecundas e todos os projetos dos orixás tiveram bom resultado.


Oxum obtém o dom de adivinhação

Oxum queria saber o segredo do jogo de búzios que pertencia a Exu e este não queria lhe revelar. Ela então procurou na floresta as Iyami Oshorongá, as perigosas feiticeiras africanas, e lhes perguntou como enganar a Exu e conseguir o segredo do jogo de búzios. As feiticeiras, querendo pregar uma peça a Exu, ensinaram toda a sorte de magias a Oxum, mas exigiram que ela lhes fizesse uma oferenda a cada feitiço realizado. Oxum concordou e foi procurar Exu. Este, desconfiado, perguntou-lhe o que queria por ali, que ela deveria embora e que ele não a ensinaria nada. Ela então o desafia a descobrir o que tem entre os dedos. Exu se abaixa para ver melhor e ela sopra sobre seus olhos um pó mágico que ao cair nos olhos de Exu o cega e arde muito. Exu gritava de dor e dizia; "Eu não enxergo nada, cadê meus búzios?" Oxum fingindo preocupação, respondia: "Búzios? Quantos são eles?" "Dezesseis", respondeu Exu, esfregando os olhos. "Ah! Achei um, é grande!" "É Okanran, me dê ele". "Achei outro, é menorzinho!" "É Eta-Ogundá, passa pra cá..." E assim foi até que ela soube todos os segredos do jogo de búzios, Ifá, o Orixá da adivinhação, pela coragem e inteligência da Oxum, resolveu dividir o poder do jogo entre ela e Exu.




Oxum e Oxóssi

Sempre que Oxóssi ia caçar ele parava na beira do rio para se refrescar, e todas as vezes que ele o fazia, Oxum o via e admirava a sua beleza. Apesar disso, Oxóssi não se interessava por Oxum, pois gostava somente das mulheres das matas. Oxum então pergunta a Exú como ela poderia fazer Oxóssi se apaixonar por ela. Exu diz a Oxum que ela deveria tomar um banho de mel e jogar folhas sobre o seu corpo, e que isso certamente iria atrair Oxóssi. No dia seguinte, Oxum fez como Exú havia lhe dito, e quando Oxóssi se aproximou da beira do rio, avistou o que pensava ser uma linda mulher das matas. Oxóssi se encantou com a bela mulher e então se envolveram. Sua relação durou por muito tempo, mas um dia Oxóssi acabou descobrindo a farsa de Oxum, e então a deixou. Quando Oxum viu Oxóssi indo embora, gritou dizendo que estava grávida, e isso o deixou muito feliz, porém não foi o suficiente para fazê-lo voltar para ela. Seu filho, chamado Logun Edé, tornou-se o príncipe dos orixás, a união das matas com os rios. Ele vivia 6 meses com o pai nas florestas e 6 meses com Oxum nos rios.



Oxum se torna esposa de Xangô

Apesar do seu amor por Oxossi, numa das longas ausências deste, Oxum foi seduzida pela beleza, pelos presentes (Oxum adora presentes) e pelo poder de Xangô, irmão de Oxossi, rompendo sua união com o deus da floresta e da caça. Como Xangô não aceitou Logun-Edé em seu palácio, Oxum abandonou seu filho, usando como pretexto a curiosidade do menino, que um dia foi vê-la banhar-se no rio. Oxum pretendia abandoná-lo sozinho na floresta, mas o menino se escondeu sob a saia de Iansã, a deusa dos raios, que estava por perto. Oxum deu então seu filho a Iansã e partiu com Xangô tornando-se, a partir de então, sua esposa predileta e companheira cotidiana.






Cânticos do Orixá Oxum em Ketu com letra e tradução

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

São Cosme e São Damião segundo a Igreja Católica 

São Cosme e São Damião são santos dedicados à salvação da vida


“Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!”

Hoje, dia 26 de setembro, lembramos dois dos santos mais citados na Igreja: São Cosme e São Damião, irmãos gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente (Cilícia, Ásia Menor entre os séculos III e IV), e, desde jovens, eram reconhecidos por sua habilidade como médicos. Com a conversão, passaram a ser também missionários, ou seja, ao unirem a ciência à confiança no poder da oração, levavam para muitos a saúde do corpo e da alma.
Viveram na Ásia Menor, até que, devido à perseguição de Diocleciano, no ano 300 da Era Cristã, foram presos por serem considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista essa acusação, a resposta deles era sempre: “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!”
Diante da insistência dos perseguidores da fé cristã, com relação à adoração aos deuses, responderam:

“Teus deuses não têm poder nenhum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!”
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Atenção para este recado:

Na Igreja, muitos santos são estigmatizados pelo misticismo devido ao choque de culturas. Nada contra outras culturas, mas é sempre muito bom lembrar a verdadeira origem dos fatos. Muitos de nossos santos são cultuados também no candomblé e em outras religiões, mas a história é bem diferente. Na época da escravatura no Brasil, os escravos africanos criaram uma maneira criativa e inteligente de enganar os senhores de Engenho. Invocavam seus deuses Orixá, Oxalá, Ogum como São Sebastião, São Jorge e Jesus, e os negros bantos identificaram Cosme e Damião como os orixás Ibejis em um sincretismo religioso. E fizeram o mesmo com outros santos também, como São Jorge, Santa Bárbara entre outros. O sincretismo religioso é um fenômeno que consiste na absorção de influências de um sistema de crenças por outro.
Os negros bantos identificaram Cosme e Damião como os Ibejis: divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos [Cosme e Damião]. A grande cerimônia dedicada a Ibeji acontece, no dia 27 de setembro, quando comidas como caruru, vatapá, bolinhos, doces, balas (associadas às crianças, portanto) são oferecidas tanto a eles como aos frequentadores dos terreiros. Para nós, católicos, este é o dia de São Vicente de Paulo. Por isso, há o costume de distribuir doces e comidas às crianças no dia 27, que também foi um costume introduzido pelo candomblé.
São Cosme e São Damião jamais abandonaram a fé cristã e foram decapitados no ano de 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.
Senhor, dai-nos uma fé viva, livre de todas as misturas, uma fé nova, traduzida na vida e no amor aos irmãos. Por isso, proclamamos o Senhorio de Jesus em nossa vida, pois os santos não precisam de alimentos, pois eles já contemplam o Alimento da Vida, que é o próprio Senhor.
Oração:
São Cosme e Damião, que, por amor a Deus e ao próximo, vos dedicastes à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes. Abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal. Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças. Que a alegria da consciência tranquila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Que vossa proteção, São Cosme e Damião, conserve meu coração simples e sincero. Senhor nosso Deus, que dissipais as trevas da ignorância com a luz de Cristo, vossa Palavra, fortalecei a fé em nossos corações, para que nenhuma tentação apague a chama acesa por vossa graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
São Cosme e São Damião, rogai por nós!

#claudialinsoficial

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Itan de Oxumarê



Oxumaré é o orixá do movimento, da ação, da eterna transformação, do contínuo oscilar entre um caminho e outro que norteia a vida humana.

Lenda (itan) de Oxumaré e Bessém

Oxumaré, segundo um itan ou uma lenda; por seis meses vive como uma linda mulher, a bela Bessém, e nos outros seis meses se transforma em uma cobra.

Segundo esta lenda, Nanã Buruquê queria muito ter um filho com o poderoso Oxalá e teve Obaluaiê, que foi rejeitado e abandonado.

Depois do abandono de Obaluaiê, Oxalá permitiu a Nanã ter outro filho, que seria belo e saudável porém não ficaria jamais ao lado ela.

Nanã teve seu segundo filho, Oxumaré, e não o rejeitou, mas passou a correr o mundo atrás dele, que jamais ficaria junto a sua mãe pela revolta que tinha em transformar-se continuamente.

Nos seis meses em que vivia sobre a terra como Bessém, a bela moça namorava e era feliz, porém, passados os seis meses, quando se transformava em cobra novamente, namorado nenhum ficava perto dela e fugiam de sua companhia, por este motivo Nanã foi odiada e rejeitada por Oxumaré.

Oxumaré e Bessém atuando sobre o amor e negócios

Oxumaré é a renovação continua em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser, inclusive do amor em nossas vidas.

Assim sendo, onde o amor cedeu lugar à paixão, ou foi substituído pelo ciúme, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a de Oxumaré, que dilui tanto a paixão quanto o ciúme, transformando-os.

Oxumaré e Bessém diluem o já estabelecido na mente e coração de um ser e o conduzem, emocionalmente, a outro ciclo, auxiliando na evolução para um novo caminho, sempre renovado.

Dia 24 de Agosto, Dia de São Bartolomeu, santo católico ligado pelo sincretismo a Oxumaré, homenageamos este grande orixá que trás revitalização e mudanças positivas aos filhos do axé.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Xirê de Oxum 

Cânticos do Orixá Oxum em Ketu com letra e tradução