terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Orixá regente do ano de 2014.





O ano de 2014 será regido pelo orixá Xangô, que, por coincidência, rege o primeiro dia do ano (quarta-feira). Filho de Oranian e Iemanjá, Xangô é o orixá dos raios, fogo, vulcões, trovões; tem uma personalidade forte e vingativa, porém justo. Sua ferramenta é o Oxê, machado de dois gumes;suas cores são: marrom, branco e vermelho; sua saudação é "kaôkabecilê". O pilão e a gamela também são símbolos desse orixá. Xangô é um dos orixás mais cultuados no Brasil e é considerado o orixá da justiça, porém é preciso não confundir, Xangô age como juiz e não como advogado. Apesar da força e da valentia, Xangô tem um forte caráter sensual, tendo se casado várias vezes; suas esposas mais conhecidas são Iansã, Obá e Oxum .Na umbanda, Xangô é sincretizado como São Jerônimo.

A influência de Xangô sob o ano de 2014 trará fortes tempestades, uma maior incidência de raios, incidência de raios, vulcões entrarão em atividade, situações ocultas e fraudulentas virão à tona para que a justiça divina seja feita. Violência e guerras não estão descartadas. Os anos regidos por Xangô são de altos e baixos, portanto o melhor a fazer é ter paciência e agir com parcimônia, procurando sempre analisar as coisas por vários aspectos antes de tomar qualquer partido. Xangô é um orixá próspero, porém sob sua influência as coisas acontecem aos poucos.


Em 2014 as pessoas deverão agir como o orixá, lutando por seus ideais, não desistindo diante dos obstáculos, agindo com extrema honestidade para não sofrerem a ira do orixá.



Xangô tem domínio sobre as pedreiras, portanto este é o melhor lugar para lhe fazer oferendas. Para agradar o orixá, pode ser ofertado a ele velas brancas, vermelhas, marrons, cerveja preta, amalá,(quiabo com camarão seco) ajabô, ( mel com quiabo ) mel de abelhas, maçãs vermelhas e bananas da terra.


Para abrir seus caminhos em 2014, você poderá fazer o seguinte ritual para Xangô: pegue uma vasilha branca grande e misture pipoca (sem sal) com sementes de girassol, arroz com casca (ou comum), alpiste e painço. Jogue a mistura no telhado de sua casa pedindo a Xangô que abra seus caminhos trazendo sorte, prosperidade e saúde para você em 2014. Você também poderá fazer a mesma mistura,ir até uma praça e passar a mistura desde a cabeça aos pés, deixando tudo cair sobre a terra. Peça tudo o que quiser de bom para o Orixá e nunca peça nada de negativo para este Orixá. Saia do local sem olhar para trás.



O Ano de 2014 também terá a influência dos orixás Oxóssi, Obaluaiê e Oxaguiam devido à regência do OdúOdi.




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sábado, 7 de dezembro de 2013

Oxum

Osun
Dona das águas. Na áfrica, mora no rio oxum. Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com suas águas e folhas refrescantes. Jovem e bela mãe, mantém suas características de adolescente. Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Coquete e vaidosa, é a mais bela das divindades e a própria malícia da
mulher-menina. É sensual, exibicionista, consciente de sua rara beleza. Se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.
Osun é chamada de Yalodê, título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade, além disso, ela é a rainha de todos os rios e exerce seu poder sobre as águas doces, sem a qual a vida na terra seria impossível. Dança de preferência sob o ritmo de sua terra: Igexá. Sua dança lembra o comportamento de uma mulher vaidosa e sedutora.

Ela faz a qualquer um o que o médico não faz, é a Orixá que cura o doente com a água fria. Se cura a criança, não apresenta honorários ao pai. É a Orô, um pássaro que tem uma pena brilhante na cabeça, e a Yalodê, que ajuda as crianças a terem uma mãe. Manda a cabeça má ficar boa. Osun é doce e poderosa como Oni. Osun não concede as más coisas do mundo. Ela tem remédios gratuitos e faz as crianças tomarem mel. Sua palavra é meiga e deixa a criança abraçarem seu corpo com as mãos. A mão da criança é suave, Osun é afável. É cliente dos vendedores de cobre. Agita sua pulseira para ir dançar. Ela é elegante e tem muito dinheiro para divertir-se. Suas jóias são de cobre e é proprietária do pente de cobre e de muitas penas de periquito. Não há lugar onde não se conhece Osun, poderosa como um rei.
Quando Orumilá estava criando o mundo, escolheu Oxum para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, Oxum é considerada o orixá da fertilidade e da maternidade.

Por sua beleza, Oxum também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque (abebê).
A deusa das águas doce, símbolo da riqueza, do charme, da elegância, foi a segunda esposa de Sàngó, antes, porém, esposa de Osossì, sua grande paixão. Patrona do ventre. Governa as ervas antissépticas e desinflamatórias. Seu domínio é subsolo do universo, suas características são a vaidade e a faceirice. Divindade única, genitora, ligada à procriação, patrona da gravidez, do desenvolvimento do feto, coloca o bebê sob sua proteção até que adquira o conhecimentoda línguagem. Foi a primeira Iyami encarregada de ser Olotoju Anon Omi (aquela que vela pelas crianças e cura). O seu axé principal é a atividade que rege esse conhecimento. Mãe ancestral suprema, Osun é considerada a patrona dos peixes, mas é também representada pelos pássaros. O ovo é um dos seus símbolos.
Orê Yeyê ô! Oxum era muito bonita, dengosa e vaidosa. Como o são, geralmente, as belas mulheres. Ela gostava de panos vistosos, marrafas de tartaruga e tinha, sobretudo, uma grande paixão pelas jóias de cobre. Este metal era muito precioso, antigamente, na terra dos iorubás. Se uma mulher elegante possuía jóias de cobre pesadas. Oxum era cliente dos comerciantes de cobre. Omiro wanran wanran wanran omi ro! "A água corre fazendo o ruído dos braceletes de Oxum!" Oxum lavava suas jóias, antes mesmo de lavar suas crianças. Mas tem, entretanto, a reputação de ser uma boa mãe e atende às súplicas das mulheres que desejam ter filhos. (1)


(1) OXUN (Do livro "Lendas Africanas dos Orixás de Pierre Fatumbi Verger e Carybé - Editora Currupio)


Registram-se 16 qualidades, sendo as mais conhecidas: Yaba-Omi (Mãe d'Água), Abae, Ioni, Acare, Bauira, Timi, Aquida, Ninsim, Oponda (a mais nova), Loba (a mais velha), Abote, Apara (usa espada e vive nas estradas com Ogum) e Abalo (muito vaidosa e usa leques).


Lendas
... a primeira Yaba
Filha de Orunmilá e Yemanjá, conta-se ainda que ela foi a primeira Yaba, ou seja, a primeira zeladora de santo, raspando a cabeça da galinha de angola e que colocou o primeiro adocho (coroa), dando assim aos seus descendentes a forma atual. Por isso em todos os fundamentos dos Eleguns, o adocho faz parte do ritual.
... a dona do rio
Oxum foi a segunda mulher de Xangô. A primeira chamava-se Oiá-Iansã e a terceira Obá. Oxum tem o humor caprichoso e mutável. Alguns dias, suas águas correm aprazíveis e calmas, elas deslizam com graça, frescas e límpidas, entre margens cobertas de brilhante vegetação. Numerosos vãos permitem atravessar de um lado a outro. Outras vezes suas águas, tumultuadas, passam estrondando, cheias de correntezas e torvelinhos, transbordando e inundando campos e florestas. Ninguém poderia atravessar de uma margem à outra, pois ponte nenhuma as ligava. Oxum não toleraria uma tal ousadia! Quando ela está em fúria, ela leva para longe e destrói as canoas que tentam atravessar o rio.
Olowu, o rei de Owu, seguido de seu exército, ia para a guerra. Por infelicidade, tinha que atravessar o rio num dia em que este estava encolerizado. Olowu fez a Oxum uma promessa solene, entretanto, mal formulada. Ele declarou: "Se voce baixar o nível de suas águas, para que eu possa atravessar e seguir para a guerra, e se eu voltar vencedor, prometo a você nkan rere", isto é, boas coias. Oxum compreendeu que ele falava de sua mulher, Nkan, filha do rei de Ibadan.
Ela Baixou o nível das águas e Olowu continuou sua expedição. Quando ele voltou, algum tempo depois, vitorioso e com um espólio considerável, novamente encontrou Oxum com o humor perturbado. O rio estava turbulento e com suas águas agitadas. Olowu mandou jogar sobre as vagas toda sorte de boas coisas, as nkan rere prometidas: tecidos, búzios, bois, galinhas e escravos. Mel de abelhas e pratos de mulukun, iguaria onde suavemente misturam-se cebolas, feijão fradinho, sal e camarões. Mas Oxum devolveu todas estas coisas boas sobre as margens. Era Nkan, a mulher de Olowu, que ela exigia. Olowu foi obrigado a submeter-se e jogar nas águas a sua mulher. Nkan estava grávida e a criança nasceu no fundo do rio.
Oxum, escrupulosamente, devolveu o recém-nascido dizendo: "É Nkan que me foi solenemente prometida e não a criança. Tome-a!". As águas baixaram e Olowu voltou tristemente para sua terra. O rei de Ibadan, sabendo do fim trágico de sua filha, indignado declarou: "Não foi para que ela servisse de oferenda a um rio que eu a dei em casamento a Olowu!" Ele guerreou com o genro e o expulsou do país.
OXUN (Do livro "Lendas Africanas dos Orixás de Pierre Fatumbi Verger e Carybé - Editora Currupio)

É D'Oxum











Nessa cidade todo mundo é d'oxum
Homem, menino, menina mulher
Toda essa gente irradia a magia
Presente na Agua doce
Presente na agua salgada e toda cidade brilha
Presente na Agua doce
Presente na agua salgada e toda cidade brilha
Seja tenente ou filho de pescador
Ou importante desembargador
Se dar presente é tudo uma coisa só
A força que mora n'agua
Nao faz destinçao de cor
E toda cidade é d'oxum
A força que mora n'agua
Nao faz destinçao de cor
E toda cidade é d'oxum
É d'oxum aiáiáiáiá, é d'oxum ô, é d'oxum

Eu vou navegar
Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou
Navegar, eu vou navegar
Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou
Navegar, eu vou navegar
Eu vou navegar nas ondas do mar eu vou
Navegar, eu vou navegar, é d'oxum
Seja tenente ou filho de pesacador
Ou importante desembargador
Se dar presente é tudo uma coisa só
A força que mora n'agua
Nao faz destinçao de cor
E toda cidade é d'oxum
A força que mora n'agua
Nao faz destinçao de cor
E toda cidade é d'oxum
É d'oxum aiáiáiáiá, é d'oxum ô, é d'oxum


                                                                             Sincretismo


A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.1


Imaculada Conceição de Peter Paul Rubens noMuseu do Prado.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.
A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus2 em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada peloAnjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão3 4 . Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho5 .


Em sua Constituição Apostólica Ineffabilis Deus (8 de dezembro de 1854), que definiu oficialmente a Imaculada Conceição como dogma, o Papa Pio IX recorreu principalmente para a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: "Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela", assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar à luz o Cristo, que reconciliaria o homem com Deus. O verso "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti" (na Vulgata: "Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te"6 ), no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:
"Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura." (Êxodo 25:10-11)
"Pode o puro[Jesus]Vir dum ser impuro? Jamais!"(Jó 14:4)
"Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão." (Deuteronômio 10:3)
Outras traduções para a palavras incorruptível ("Setim" em hebraico) incluem "acácia", "indestrutível" e "duro" para descrever a madeira utilizada. Noé usou essa madeira porque era considerada muito durável e "incorruptível". Maria é considerada a Arca da Nova da Aliança (Apocalipse 11:19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente "incorruptível" ou "imaculada".







A Lenda de Oxum

 É deusa das águas doces. É também a deusa do ouro, da fecundidade, do jogo de búzios e do amor. Veste amarelo, dourado, rosa e azul claro. Seu fio de contas é feito de contas de vidro amarelo claro ou escuro ou de louça amarelo claro, dependendo da qualidade. Dança com um espelho-leque na mão, o Abebê, e pode usar espada, quando é de qualidade guerreira. É a segunda (e a mais amada) esposa de Xangô. Seu dia é sábado. Saudamo-la assim: Ora Ieiê Ô! Lenda: Oxum queria saber o segredo do jogo de búzios que pertencia a Exu e este não queria lhe revelar. Ela então procura na floresta as feiticeiras, chamadas YAMI OXORONGÁ. As feiticeiras perguntam a Oxum o que faz ali e ela lhes pede como enganar a Exu e conseguir o segredo do jogo de búzios. As feiticeiras a muito querendo pregar uma peça a Exu, ensinaram toda a sorte de magias a Oxum, mas exigiram que ela lhes fizesse uma oferenda a cada feitiço realizado. Oxum concordou e foi procurar Exu. Ao chegar perto do reino de Exu, este desconfiado perguntou-lhe o que queria por ali, que ela deveria embora e que ele não a ensinaria nada. Ela então o desafia a descobrir o que tem entre os dedos. Exu se abaixa para ver melhor e ela sopra sobre seus olhos um pó mágico que ao cair nos olhos de Exu o cega e arde muito. Exu gritava de dor e dizia; - Eu não enxergo nada, cadê meus búzios? Oxum fingindo preocupação, respondia: - Búzios? Quantos são eles? - Dezesseis, respondeu Exu, esfregando os olhos. - Ah! Achei um, é grande! - É Okanran, me dê ele. - Achei outro, é menorzinho! - É Eta-Ogundá, passa pra cá… E assim foi até que ela soube todos os segredos do jogo de búzios, Ifá o Orixá da adivinhação, pela coragem e inteligência da Oxum, resolveu-lhe dar também o poder do jogo e dividí-lo com Exu.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Santa Bárbara






Minha Santa Bárbara
Senhora de mim
Luz que alumia
Esse povo bom da Bahia
Nos livre das tempestades
Desse mundo
Dos raios dessa vida nos proteja
Dona das rosas vermelhas
Soberana divina
Que assim seja
Quatro de dezembro
Tudo é festa
Tudo é paz
O amor se refaz
Em sua glória
E a seus pés
Peço misericórdia
E graça
Agora e sempre
Para seus fieis

Santa Bárbara que paira sobre as sombras
E serena resplandece em cada um que faz o bem
Aceita a minha prece, Amém




Moisés e a Serpente de Bronze



Números 21:4 Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho. 

Números 21:5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. 

Números 21:6 Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel. 

Números 21:7 Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. 

Números 21:8 Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá. 

Números 21:9 Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze. 

Sarava, axé!