sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Salve as forças da natureza

É d'Oxum

Nessa cidade todo mundo é d'Oxum
Homem, menino, menina, mulher
Toda a cidade irradia magia
Presente na água doce
Presente na água salgada
E toda a cidade brilha
Seja tenente ou filho de pescador
Ou importante desembargador
Se der presente é tudo uma coisa só
A força que mora n'água
Não faz distinção de cor
E toda a cidade é d'Oxum
É d'Oxum
É d'Oxum
Eu vou navegar
Eu vou navegar nas ondas do mar
Eu vou navegar nas ondas do mar





terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Salve Iansã







Santa Bábara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei com que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abale a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que eu possa enfrentar de fronte erguida e de rosto sereno todas as tempestades e as batalhas de minha vida, para que vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra, da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Santa Bárbara, rogai por nós!






Enviado via iPad

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Orixás que vão reger o ano de 2013

Orixás que vão reger o ano de 2013 

O ano ainda nem acabou e já está conturbado!

O ano de 2013 será regido por Iemanjá Ogunté. 

 Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum, é aquela que luta ao lado dele. Guerreira! 

 Mãe da vida, e considerada como mãe de todos os orixás. 
 É a dona das águas e representa o mar, fonte fundamental da vida.
 Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras 
sendo seu habitat as pedras ou arrecifes dos mares e rios, próximos de praia. 
 É considerada a quarta manifestação dessa divindade.
 Apresenta-se jovem e muito guerreira , ardilosa e ambiciosa.
 É uma guerreira terrível que carrega, preso à cintura,
 um facão e outras armas de ferro confeccionadas por 
Ogum Alagbedé, seu marido. 
Dizem que é rancorosa, severa e violenta,
 que não aceita pato em seus sacrifícios e adora carneiro.
 É indomável, mas justiceira. E de caráter violento, muito severa e não perdoa. 
Vive com Ogum em campanhas de guerra e seu filho Ogunjá. 



Seu nome completo é “Yemanjá Ogunte Ogunmasomi” e, entre os orixás é conhecida como Akadume.
 Seu nome não deve ser pronunciado por quem tenha ela assentada, 
sem antes tocar a terra com os dedos e leva-los aos lábios. 
Também chamada de “Iemanjá Okuté ou Okuti” 
Lá do azul celeste, esta nos arrecifes da costa. 
“Porteira de Olokun”. 
O mesmo se acha no mar, no rio, no lago, e no mato.
 “Esta Iemanjá trabalha muito”
Vive dentro no mato virgem. 
É feiticeira, Expert em preparar afoxé. 
(pós-mágicos, que se preparam com seivas de animais, pós-mágicos para o bem e para o mal).
 Gosta de bailar com um maja enroscado nos braços.


2013, será um ano de muitas batalhas...

Ogum, Iansã e Oxaguiã, que também são guerreiros, 
virão acompanhar Iemanjá nesta grande missão...


Eruiá mim...




Muito Obrigado Axé

 Odô, axé odô, axé odô, axé odô 
    Odô, axé odô, axé odô, axé odô...

 Isso é pra te levar no ilê 
Pra te lembrar do badauê
Pra te lembrar de lá 
Isso é pra te levar no meu terreiro
 Pra te levar no candomblé 
Pra te levar no altar
 Isso é pra te levar na fé
 Deus é brasileiro
 Muito obrigado axé
 Ilumina o mirin orumilá
 Na estrada que vem a cota
 É um malê é um maleme 
Quem tem santo é quem entende 
Quanto mais pra quem tem ogum 
Missão e paz
 Quanto mais pra quem tem ideais e Os orixás
 Joga as armas prá lá 
Joga, joga as armas pra lá
 Joga as armas pra lá
 Faz a festa 
Joga as armas prá lá
 Joga, joga as armas pra lá 
Joga as armas pra lá 
Faz um samba 
Joga as armas prá lá 
Joga, joga as armas pra lá 
Joga as armas pra lá
 Traz a orquestra
 Joga as armas prá lá 
Joga, joga as armas pra lá
 Joga as armas pra lá 
Faz a festa...

E que venha 2013 !!!

sábado, 10 de novembro de 2012

Hoje é o dia certo...

 
 



"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã,
portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver..."

Oxumarê

Oxumarê





Quem versa água diante dele pisará sobre a terra umedecida....

Para Anima Arcano Tarot

Dizem os chineses: Se precisar disparar a flecha da verdade, primeiro molhe a sua ponta no mel.

O SOL nasce para todos!

O Sol nasce para todos e quem pensa ser tão importante nem imagina o tamanho do sol!!!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Xirê de todos os Orixás (de Exu a Oxalá)

Festa de Caboclo

Os Boiadeiros


São espíritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas por todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas sessões de Umbanda.
Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a força que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.
Nos seus trabalhos usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins.
O Caboclo Boiadeiro traz o seu sangue quente do sertão, e o cheiro de carne queimada pelo sol das grandes caminhadas sempre tocando seu berrante para guiar o seu gado. Normalmente, eles fazem duas festas por ano, uma no inicio e outra no meio do ano. Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.

Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho. Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos. Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha.
No Terreiro os Boiadeiros vêm "descendo em seus aparelhos" como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração.
Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus.
Quando o médium é mulher, freqüentemente, a entidade pede para que seja colocado um pano de cor, bem apertado, cobrindo o formato os seios. Estes panos acabam, por vezes, como um identificador da entidade, e até da sua linha mais forte de atuação, pela sua cor ou composição de cores.
Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos.
Nomes de alguns boiadeiros: Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Boiadeiro do Chapadão, etc ...
Sua saudação: “Getruá Boiadeiro”, “Xetro Marrumbaxêtro”

Os Boiadeiros são entidades que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, "o caboclo sertanejo". São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. O mestiço Brasileiro, filho de branco com índio, índio com negro e assim vai.
Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
Ao amanhecer o dia, o Boiadeiro arrumava seu cavalo e levava seu gado para o pasto, somente voltava com o cair da tarde, trazendo o gado de volta para o curral. Nas caminhadas tocava seu berrante e sua viola cantando sempre uma modinha para sua amada, que ficava na janela do sobrado, pois os grandes donos das fazendas não permitiam a mistura de empregados com a patroa.
É tal e qual se poderia presenciar do homem rude do campo. Durante o dia debaixo do calor intenso do sol ele segue, tocando a boiada, marcando seu gados e território. À noite ao voltar para casa, o churrasco com os amigos e a família, um bom papo, ponteado por um gole de aguardente e um bom palheiro, e nas festas muita alegria, nas danças e comemorações.
Sofreram preconceitos, como os "sem raça", sem definição de sua origem. Ganhando a terra do sertão com seu trabalho e luta, mas respeitando a natureza e aprendendo, um pouco com o índio: suas ervas, plantas e curas; e um pouco do negro: seus Orixás, mirongas e feitiços; e um pouco do branco: sua religião (posteriormente misturada com a do índio e a do negro) e sua língua, entre outras coisas.
Dá mesma maneira que os Pretos-Velhos representam a humildade, os Boiadeiros representam a força de vontade, a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e a sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de maneira simples, mas com uma força e fé muito grande.
O caboclo boiadeiro está ligado com a imagem do peão boiadeiro - habilidoso, valente e de muita força física. Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço para laçar um novilho. Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens.
Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores.
Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).

SOBRE NOSSOS CABOCLOS BOIADEIROS


Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais.
Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus.
Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade.
Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática da magia na terra.
Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos).
Quando bradam alto e rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina.
Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ''e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus.
Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa.

Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles.
Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc...


Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.

Agueré... O quê arô !!!

Bandolê ...

Canto de Boiadeiro

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Boiadeiro






A CADA AÇÃO UMA REAÇÃO!
O boiadeiro MENINO é uns do chefes da falange de caboclos de boiadeiros que formam uma grande falange de caboclos de garra, de força e muita fé.
Os caboclos boiadeiros são entidades amigas e que trazem muita paz;
são alguns deles: boiadeiro do maranhão, das campinas, do araripe, João boiadeiro,
Boiadeiro Menino e etc.
Boiadeiro com seu laço na mão e seu chapéu de couro,
ele vem laçar seus bois e nos proteger.
Vaqueiro que hora é essa
As águas do rio correndo
Meu gado está esparramado
Vaqueiro que estás fazendo
Ô ê ô ê iá
Me chama de Boiadeiro
Não sou Boiadeiro não
Sou um tocador de gado
Boiadeiro é meu irmão
Olha meu camarada
Camarada meu
Olha meu camarada
Camarada meu
Sou BOIADEIRO MEMIMO
que cheguei aqui agora na Umbanda,
tocar no Keto
e mandar tocar Angola!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Minha Fé !

Eu tenho um santo Padroeiro, poderoso
Que é meu pai Ogum
Eu tenho
Tenho outro santo
Que me ampara na descida
Que é meu pai Xangô Caô
E quem me ajuda
No meu caminhar nessa vida
Pra ir na corrida do ouro É Oxum, é Oxum
Nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me, meu pai, atotô, Obaluaê Obaluaê
Por isso que a vida que eu levo é beleza
Não tenho tristeza
Só vivo a cantar, cantar
Cantanto transmito alegria
E afasto qualquer nostalgia
Pra lá, sei lá
E pra quem diga
Que esta minha vida
Não é vida para um ser humano viver
Podes crer
E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me, meu pai, atotô, Obaluaê...


Valei-me, meu pai, atotô, Obaluaê...



segunda-feira, 26 de março de 2012

Obrigada por tudo !!!



Eu sou descendente Zulu
Sou um soldado de Ogum
Um devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre

Sim vou à igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas nas batalhas
Sim vou ao terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça firmo ponto sim senhor
Eu canto pra Ogum

Ogumm
Um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais

Ogumm
Ele vem de aruanda ele vence demanda de gente que faz

Ogumm
Cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz

Ogumm
Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão

Ogumm
É quem da confiança pra uma criança virar um leão

Ogumm
É um mar de esperança que traz abonança pro meu coração

Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe ..
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei nesse dia nessa noite
Com meu corpo cercado vigiado e protegido
Pelas as armas de são Jorge
São Jorge sentou praça praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tendo pé não me alcancem
Tendo mãos não me pegue não me toquem
Tendo olhos não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançara
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem se ao meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia